A pesquisa de mercado, ou seja, a extração e aplicação de informações na rotina dos negócios, se tornou um trabalho obrigatório para as empresas que desejam não apenas sobreviver à crise, mas se destacarem e alcançarem a liderança em seus segmentos.
Afinal, as atuais dificuldades econômicas criaram um cenário de instabilidade e fragilidade que só pode ser atravessado e superado por meio de iniciativas analíticas e perspicazes, capazes de compreender as flutuações econômicas, as mudanças no padrão de consumo e de se adaptar às novas necessidades e carências apresentadas pelo contexto contemporâneo.
E é exatamente isso que a pesquisa de mercado faz ao propor a transformação de dados e informações em um conjunto de conhecimentos que, colocados em prática, resultam no desenvolvimento de atividades mais sábias e consistentes.
A estratégia usa, portanto, estudo e compreensão mercadológica como ferramentas de planejamento. E empresas que conhecem e entendem o quadro socioeconômico em que estão inseridas, conseguem tomar decisões mais seguras, rápidas e certeiras, aprimorando seu desempenho.
Assim, os empreendimentos que adotam a pesquisa ou inteligência de mercado como metodologia, conquistam vantagem competitiva, otimizam recursos e aumentam suas possibilidades de inovação.
Para o Diretor de Inteligência de Mercado do Empresômetro, Marco Aurélio Lima, as tomadas de decisão organizacional já não podem mais ser feitar de forma intuitiva, a partir de sensações ou feelings, elas precisam estar embasadas em informações e conhecimentos concretos e assertivos.
“O cotidiano de uma empresa deve ser guiado por ações racionais, que passaram por um processo de cognição e reflexão. A pesquisa de mercado e o levantamento de informações são o melhor caminho para encontrarmos resoluções ou formarmos juízos e escolhas inteligentes, que deem conta da realidade e nos levem a resultados satisfatórios e efetivos. A relevância desta estratégia, portanto, está nisso: em facilitar e aprimorar nossas decisões, garantindo efeitos produtivos, certeiros e lucrativos”.
Uma vez que a análise e a interpretação de diversos insumos se convertem em práticas mais inteligentes, as vendas e a rentabilidade comercial só tendem a crescer, não é mesmo?
Como a pandemia afetou a pesquisa de mercado
O uso de informações e a assertividade nas tomadas de decisão estão atreladas por uma relação exponencial: quanto mais inteligente um negócio é, mais ele se desenvolve. Por isso, este é um mercado que já estava em expansão há anos, e em alguns países, inclusive, apresenta alto grau de maturidade. Mas, como todos os outros segmentos, também passou por transformações para se adaptar ao contexto criado pela pandemia. Podemos apontar como principais mudanças a necessidade de mais tecnologia, digitalização de processos e, claro, de inovação.
Agora, pesquisas que não conseguem se dar exclusivamente no espaço digital e que não inovam suas metodologias, estão ficando obsoletas. Ou seja, as que acontecem de forma presencial e analógica, que necessitam de profissionais em campo, que não apresentam dados atualizados ou que fazem contagens manuais já não correspondem às novas necessidades e imposições:
“No Brasil, por exemplo, muitas pesquisas de mercado ainda acorriam em entrevistas ou coleta de dados presenciais ou por telefone. Isso se transformou com a pandemia: atualmente, elas precisam ser capazes de extrair e analisar informações on-line. Até porque, é ali que nos deparamos com um volume gigantesco de insumos”, afirma Lima.
Mas, para o nosso Diretor de Inteligência de Mercado, a necessidade e as facilidades do digital também revelam, e relevam antes mesmo da pandemia, outros desafios:
“Hoje, o mais difícil é saber como pinçar todas estes dados e levar informações corretas para o negócio. Já houve um tempo em que a problemática era, realmente, a captura ou coleta de informações. Mas essa dinâmica mudou radicalmente com o surgimento da internet, que introduziu uma quantidade quase imensurável de conhecimento sobre mercado e comportamento de consumo. Outro desafio, portanto, é saber ‘pescar’ aquilo que é importante. E é aí que entra a necessidade de metodologias tecnológicas e inovadoras e profissionais qualificados”.
A pesquisa em negócios B2B e B2C
A incógnita lançada pela pandemia gerou uma urgência nos diversos ecossistemas empresariais. E, assim, tomar decisões apoiadas pela inteligência de mercado se tornou algo indispensável. Diversos empreendimentos estão despertando, agora, para a necessidade de atuarem com conhecimento e sabedoria.
Contudo, as empresas B2B no Brasil ainda precisam desenvolver uma cultura de pesquisa e de valorização da informação, fatores que têm muito a dizer sobre a nossa maturidade econômica.
Na avaliação do nosso Diretor, o uso estratégico da informação no mercado B2B brasileiro ainda é insuficiente:
“Em termos de metodologia ou tecnologia, estamos tão avançados quanto países mais desenvolvidos, mas nossas organizações ainda não firmaram o hábito de pesquisar e compreender a realidade mercadológica”.
Por outro lado, as B2C não só já desenvolveram essa cultura como podem, inclusive, servir de mentores para empresas que têm outras empresas como consumidores.
O fato de o Brasil ser, segundo pesquisa da GlobalWebIndex, o segundo colocado no ranking de países que mais utilizam redes sociais no mundo ajuda a explicar por que o mercado B2C se desenvolveu tanto por aqui. A internet e as tecnologias on-line fornecem, em larga escala, material para que diferentes marcas encontrem seus consumidores e aprendam a dialogar com eles. Essa cultura de pesquisa, que facilita ações, aprimora desempenhos e aproxima empresas de seus públicos, precisa ser aprendida e aplicada no mercado B2B (apesar de apresentar diferenças na forma de interpretar dados e produzir informações).
“Marcas B2C estão olhando para gênero, idade, classe econômica, estrutura familiar, perfil de consumo, localização. No B2B é um pouco diferente. Uma vez que empresas têm processos e formatos de trabalho semelhantes, até padronizados, suas tomadas de decisão, independente de fatores como idade ou região, seguem muito parecidas. Aqui, é preciso ter em vista segmento, área de atuação, logística, concorrência. Afinal, não importa o perfil, a decisão será tomada pensando na empresa, não em aspectos individuais”, explica Lima.
A pesquisa de mercado B2B é, portanto, um segmento que precisa ser estimulado no Brasil, e a confiança nos dados e informações é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento dessa cultura. Para Lima, a segurança e a confiabilidade são essenciais para que empresas diminuam seus receios e objeções no uso cotidiano de inteligência estratégica. Processo este que, com certeza, foi acelerado pela pandemia. Afinal, o contexto de crise trouxe a necessidade de tomadas de decisões mais rápidas, certeiras e efetivas. Importa saber, agora, se as empresas que entenderam essa necessidade estão usando as ferramentas certas.
Empresômetro Digital
Como falamos, tecnologia e inovação, tanto na coleta quando no processamento e análise de dados, é um grande diferencial no setor de inteligência. As informações extraídas e aplicadas em um negócio precisam ser de qualidade, atualizadas e confiáveis, caso contrário, a tarefa de otimizar tempo e recursos se torna impossível. Em resumo, é preciso contar com metodologias e procedimentos capazes de entregar insights, ou seja, de agregar valor e inteligência para as tomadas de decisão empresarial. E é aí que entra o Empresômetro Digital e sua inteligência disruptiva.
“Uma coisa é a teoria, outra é uma prática realmente eficaz e inovadora. É necessário que exista uma boa metodologia por trás da pesquisa de mercado. É preciso haver segurança na qualidade da informação e que processo e a estrutura são feitos de forma adequada e eficiente. Como aqui, no Empresômetro, temos todas essas competências, podemos ressaltar a importância do uso de informações dentro de um negócio. Nós realmente possuímos meios eficientes para ajudar nossos clientes a se desenvolverem. Nossa assertividade é altíssima e nossas informações são extremamente atualizadas. Isso não só economiza muito dinheiro como também faz o cliente prospectar muito mais e aumentar suas oportunidades”, finaliza Lima.